12 abril 2011

coitados dos homens

O pessoal anda a falar, a propósito disto, manifestando solidariedade com as novas angústias paternais. É verdade, acredito que sofram. Mas tenho sobretudo pena deles porque os filhos pequeninos gostam mais das mães do que dos pais. E isso é injusto. Eles até podem chegar a casa, fugindo o mais cedo que conseguiram do trabalho, à espera de um abraço da criançada; mas o abraço dado à mãe é mais prolongado. Deve ser tramado.

Adenda: Faltou mencionar quem, com muito mais seriedade do que eu, falou do assunto. Perdoem-me a falha a Mãe Capotada, a Sofia, a Marta, a Duchess e quem entretanto se tenha aliado à causa.


4 comentários:

  1. A sério? Os meus filhos pequeninos todos gostavam bem mais do pai do que da mãe. Assim entre o 1-3 anos... Depois não, depois fica igual. Tenho um N=3.

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  2. Por cá é igual.
    O Pai sofre com o beijo que ele pede e a safada opta por um olhar de lado e um beijo dado à mãe
    Mas sofre com a mais genuína das preterências: quando ela chama a mãe quando se magoa
    :)

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  3. :)

    Eu não sei se é um amor maior, se um amor menor. Sem dúvida que é diferente.

    Muitas vezes ainda acontece o pai ficar com a parte das brincadeiras, com a parte mais solta da coisa e por isso há uma cumplicidade diferente.

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