Setembro, doce Setembro, que ainda não fazes frio apesar de já se ter ido o bronzeado. Setembro, duro Setembro, em que lidamos com angústias e lágrimas e medos, tentamos ser fortes e polivalentes, omnipresentes, e fazemos o melhor que podemos. O melhor que conseguimos. É tempo de adaptação para todos. Esticamos calendários e agendas para caberem as nossas vivências enquanto indivíduos, membros de uma família, de uma comunidade e de uma equipa de trabalho e as peças lá vão encaixando, mesmo que custe limar algumas arestas.
É assim, agora: levanto-me cedo para o tempo para mim, com oração, yoga e pequeno-almoço indolente enquanto leio um bocadinho. Depois vem todo o dia que dou aos outros (e dou-o de coração). Mimos, narizes assoados, lembretes, entregas, abraços, saudades, trabalho, reencontros, partilhas, brincadeiras, banhos, jantares e, de preferência, que chegue um bocadinho para o outro adulto da casa, que afinal foi aquele com quem decidimos passar a vida (e que também passa a vida nestes malabarismos). Cada um de nós recomeça a vida em Setembro à sua maneira. Gosto da nossa, com todos estes pequenos momentos, mesmo os que não se enquadram em paisagens bucólicas de anúncio de detergente.
Muito bom!!!
ResponderEliminarÉ mesmo tempo de adaptação para todos ;)
Tão bem descrito... é esmo isso! (Sem a parte do yoga, ahahahaahh, havia de ser giro)...
ResponderEliminarSetembro traz a promessa do ano novo com a queda na realidade de fevereiro, tudo na mesma semana.
ResponderEliminarQuero que Setembro se setembre...
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