(provavelmente já escrevi sobre este tema mas, depois de 3 anos e tal de blogue, com a esclerose assolapada nas sinapses dos neurónios que me morrem a cada dia, não tenho a certeza. A quem já leu aqui sobre o assunto, as minhas desculpas)
Não compreendo as pessoas que têm dupla personalidade. É que eu tenho pelo menos umas 37 e é nos dias em que não consumo nenhuma substância estupefaciente. Isso implica que, se pudesse, gostava de viver muitas vidas diferentes (e quem não gostaria?). E se consigo alguma estabilidade ao nível relacional, ao nível profissional já é mais complicado. É que eu gostava de fazer tantas coisas! Todos os dias me lembro de uma nova. Adorava ser como aqueles que, desde pequenos, têm muita certeza que querem ser astronautas, ou arquitectos, ou professores. Eu já quis ser isso tudo e muito mais. Por isso, vou iniciar uma ronda de algumas profissões que já pensei abraçar, com as suas vantagens e desvantagens, e vamos lá a ver onde é que isto vai dar.
3 comentários:
Vais fazer, portanto, uma análise SWOT e só de a fazeres já percebes a tua vocação para socióloga.
Sabes que nisso da vocação também sou assim, exactamente assim. É horrível chegar aos 30, trabalhar há quase 10 anos numa área, achar que já sou especialista nesta área e perceber que não quero trabalhar nesta área pois está envolvida por treta e falsas intenções. Então começa-se a pensar em tudo o que se podia fazer e é horrível. O Rui diz que tenho um imenso potencial por descobrir. Sim, mas aplicá-lo onde? Como diz aquele rapaz enervante da Ilha das Cores "Com a breca", que não sei o que fazer a nível profissional.
Questão: será que é de sermos boas em muitas coisas, tipo, podíamos ser tanta coisa e sê-lo-iamos bem, que paralisamos?!!!
Numa palavra, Vera, sim. Acho que o mal é sermos assim tão fantásticas :P
As Mulheres Fantásticas que me perdoem... eu cá sou exactamente o oposto. Não me lembro de alguma vez ter querido muito ser alguma coisa. Socióloga nunca foi sequer uma opção. A curso foi um engano, mas isso já toda a gente sabe. Não sei o que é pior, querer ser tudo ou nada.
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