A crise já tem um rosto para mim. Antes, era só um bicho-papão que dava jeito aos media para arranjar notícias entre os Alertas Laranja do Inverno e os incêndios do Verão. A crise é feia, inoportuna, mal-criada. Espero que possa ao menos ser oportunidade para abrir novos horizontes.
Hoje foi também o dia em que soube que afinal estou bem. Depois de escrever mentalmente cartas de despedida a todos os que importam. Depois de pesar o valor destes 30 anos, do que foi feito e do que ficaria por fazer. De imaginar como deixar uma marca depois de partir. Mas afinal recebi, de presente, mais tempo para tudo isso - a menos que um camião me passe por cima. Depois disto, a minha vida não vai mudar da noite para o dia. Só vou gostar um bocadinho mais de mim e fazer mais coisas que me apetecem. E vou sorrir mais para toda a gente.
3 comentários:
Amiguita, ainda bem que estás bem (se a Lopez visse agora esta frase era negativa na certa... aquela senhora nunca gostou muito de repetições). Vais ficar mais tempo em Portugal? Ou vais ter mais férias? Olha que ainda me colo a ti! Quanto à marca que vais deixar é grande! Vou ter saudades tuas! Mas depois faço-te uma visita (se calhar ainda emigro clandestinamente... posso ser tua empregada?)
Para finalizar... a crise. Ai a crise... Tenho a certeza que vou aproveitar este "incidente" da melhor maneira. As coisas não acontecem por acaso. Algo de grande está a chegar à minha vida para transformar as sopas e descanso numa feijoada e frenesim. :)
Sim, a vida é feita de altos e baixos, isto temtanto de cliché como de real. É bom ver, ou tentar ver, o lado positivo das mudanças, ainda que não as queiramos e das notícias, especialmente quando são melhores do que o que esperamos. Não percebi a última parte do texto e faz-me impressão que não falemos mais, Vera má que é uma desligada do caraças!
Uma beijoca para ti. A ela vou lá dar um especial!
Ainda bem que não passou de um susto.
Beijo
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