06 abril 2010

o limite (ou ainda a saga da maminha)

Descobri agora que tenho um limite na minha capacidade de me preocupar. Apesar de ser uma violência primordial para uma mãe ouvir um filho chorar com fome e não poder acudir. Apesar de me custar respirar, pensar noutra coisa, tratar do filho que come. Chega uma altura em que temos de parar um pouco e pensar que já estamos a dar o nosso melhor, que ele vai crescer, que a coisa há de melhorar. A racionalidade custa muito nestas alturas e só dura até à próxima hora em que tentamos de novo. Mas é o meu filhinho muito pequenininho, que precisa de mim com a cabeça no sítio e a sorrir para ele, sempre, mesmo quando engulo as lágrimas de frustração.

5 comentários:

Melissa disse...

Relaxa e relativiza, Gralha. De certeza que estás a dar o teu melhor. O estômago deles é minúsculo, basta uma coisinha de nada para ficarem nutridos.

Respira fundo!
beijinhos

Ana C. disse...

Inspira e expira. Esta fase vai passar acredita. Força.

Rita disse...

Força amiga Gralhinha!!!

Daqui a pouco olhas para trás e esta fase já terá passado... acredita que sim.

Beijo grande

Rita disse...

é preciso manter a calma... sangue frio! beijinhos

Vera Dias António disse...

eu acho que quando temos filhos começamos a aplicar de outra forma o conceito de relativizar. De repente tudo é relativo, aquilo que considerávamos importante muda, o que achávamos inquestionável passa a sê-lo e por adiante!

beijos e "tanganizi"