Avenidas acima, avenidas abaixo. O Met, com uma exposição muito interessante sobre a História da mulher americana. Um passeio de corrida pelo West Village e muitas, muitas lojas (a desgraça foi controlada, para mim só comprei uma saia e uma blusa linda), muita gente e a alegria pacificante da invisibilidade. Pus a minha melhor cara de nova-iorquina (i.e., trombas e óculos de sol) e lá fui eu, sem hora marcada. E passei mesmo por local, até uns japoneses me vieram pedir direcções - que eu dei, voluntariosa. E erradamente, como me apercebi depois. É incrível como, leve de crianças, uma pessoa caminha 8 horas, menos 5 minutos para engolir uma sandes em Central Park, e sai de lá levinha.
O problema de Nova Iorque é que, cada vez que lá vou, gosto um bocadinho mais. A cidade torna-se um bocadinho mais minha e menos agreste, os arranha-céus mais aconchegantes e menos esmagadores, o barulho mais burburinho do pulsar da humanidade e menos ambulâncias e taxis a apitar sem motivo. Eu não queria gostar de Nova Iorque porque toda a gente tem de gostar de Nova Iorque - e de sapatos e de cupcakes e mais essas tretas todas; queria gostar por ser conquistada. E agora fui, definitivamente.
5 comentários:
Eu já gosto e nunca lá fui :)
Adorei ler este texto :) Vieste inspirada.
ai ai... e o ricardo que não pára de me convidar para ir a NY.... será que me devia deixar convencer!?!??!
Bjss
Venham Sara! De certeza que vais gostar. E também há coisas muito giras para a Clara (o Gugas pode servir de cicerone)
ó pá duas palavras:
INVE JÃO.
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