11 maio 2012

baixa pressão

Cada um viaja para seu lado quando o tempo muda. Eu vou para o outro lado do mar, para a época dos furacões e as sextas-feiras com deep-fried donuts, duas camadas de cobertura de açúcar e geleia, e uma bebida na varanda antes do jantar, para cumprir os nossos cinco minutos de fim-de-semana. Os grilos já devem estar a fazer uma barulheira, por lá. Depois regresso a este lado, à minha madrugada junto ao rio, o sol presumindo-se que a nascer e eu a tentar evitar que o cacilheiro me ultrapassasse, junto à Estação de Belém. É óbvio que há coisas maravilhosas e únicas dos dois lados, basta estar atenta. Acontece que aqui tenho mesmo mais condições para parar e atentar nessas pequenas coisas.

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