No meio de todas estas vocações, e sobretudo quando o Inverno aperta e o meu instinto nómada vem ao de cima, surgem aqueles impulsos que me fazem querer largar tudo e viver na Natureza, à custa do esforço físico diário. Horizontes longínquos, animais selvagens (ou nem tanto), o abandono de tudo o que não seja uma vida simples em contacto com o planeta.
Geralmente, estas ideias passam ao fim de 2 ou 3 dias, são uma espécie de virose national-geographicana. Já me deu para ser agricultora, jardineira, bióloga marinha, professora de yoga, guia turística, ou simplesmente viajante. Faltaram-me sempre os legumes para abraçar uma destas artes. Mas pode ser que ainda termine os meus dias numa quintinha a fazer criação de burros. E cabrinhas.
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