No meio do batalhão de papelada que tenho de preencher aqui pelo facto de estar com esse grande achaque que é a gravidez, há um questionário acerca da minha ressuscitação em caso de desgraça, como vemos nos filmes.
Isto da eutanásia é uma questão muito, muito complicada. Provavelmente, uma daquelas acerca das quais tenho mais dúvidas. Quem é que pode determinar coisas como "qualidade de vida", "possibilidade de recuperação" ou "minimização do sofrimento"? Quando é que não há mesmo esperança? Que direito tenho eu de privar alguém da possibilidade da minha recuperação ou, pelo contrário, que direito tenho de impôr a minha existência vegetal a quem precisa de continuar com a vida normalmente? E o que é que o Deus em que acredito (e não apenas a religião oficial) acha sobre isso? É muito, muito complicado. Espero que o papelito não tenha de vir a ser usado.
(e, mais ao menos a propósito, fico parva com a renitência que o pessoal aqui tem em doar os orgãos. Fazem-lhes falta as córneas para ver os escaravehos debaixo da terra, é? Nhónhós.)
2 comentários:
Credo!!! Levezinho??!!!!!!!!??
Bjss
SaraMM
só tu mulher!
bjocas
Luna
Enviar um comentário