Acabei agora mesmo de me aperceber que, perante desconhecidos ou pessoas com quem não estou à vontade, me torno canhota. Aceno e toco com a mão esquerda. Eu que sou dextra em tudo, excepto no andar ao pé coxinho. Sei que isto deve merecer uma explicação obscura, e menos interesse ainda terá para o amável leitor, mas fiquei maravilhada com a estranheza do facto e tive de partilhar.
8 comentários:
Cara Gralha, devo dizer que não me considero nem dextra nem canhota, apenas estou mais habituada a usar a mão direita. E quando é necessário o uso de ambas as mãos deixo à direita tanto mais tarefas (por exemplo: tecla mais teclas no teclado) como também as tarefas mais difíceis e que exigem mais minúcia (por exemplo: segura é a direita que segura a carne (ou outra coisa) quando se corta usando os talheres).
Parafraseando o poeta: "não sou nem um nem outro, apenas qualquer coisa de intermédio"...
Termino com dois gritos revolucionários e "revolucionantes" aplicado a todos o membros corporais duais: IGUALDADE PARA TODOS!TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS!
Tem uma gralha, o meu texto anterior, e eu muito sono para a corrigir. Boas noite e bons dias!
As gralhas são sempre bem vindas neste blogue, mm ;)
Engraçado, só agora reparei que faço o mesmo...
Sou canhota e uso a mão direita para tudo o que é formal.
Está cientificamente provado que apenas tu e o R. me fazem pensar em coisas a que não chegaria sozinha. Desde que li isto ontem que não páro de me auto-observar...
Eu padeço doutro mal... adopto em segundos expressões e maniqueísmo do meu interlocutor... e sotaque se o houver... o que me faz parecer assim um bicho estranho!
Mas, assim sendo, podemos dizer que és uma esquerdina social...
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