Há uma probabilidade assinalável de eu falecer amanhã, ou pelo menos de cair de uma ribanceira abaixo e ficar em tal mau estado que passo a só conseguir expressar-me com uma palhinha ligada a um computador. Deposito toda a esperança de sobrevivência na caridade de um companheiro ultramaratonista, que está coxo, e é capaz de ter piedade de mim e deixar-me segui-lo como um cachorrinho desorientado e cheio de tosse. Se mesmo assim a coisa der para o torto, aqui ficam algumas confissões que me deixam partir mais descansada:
a) Risquei um automóvel cinzento estacionado na esquina da R. Afonso Lopes Vieira com a Av. da Igreja, em 2003, salvo erro, e não deixei um papel com o meu contacto. Depois disso já risquei muitos outros carros, paredes, pilaretes e árvores mas nunca deixei de reconhecer-me culpada, ao menos isso;
b) Quando o Matias faz chichi na entrada do prédio que tem aquela porteira muito chata e mal-educada, às vezes olho para o lado;
c) Todos os panfletos e cupões publicitários que me chegam ao correio vão parar à caixa do vizinho do 1º andar, que teima em abrir a porta a toda a gente sem perguntar ao que vêm.
Beijnhos e sejam felizes.
7 comentários:
Ai de ti que te feneças!
Serei sensata, na medida do possível, Naná :)
A bem dizer, nos chichis olho sempre para o lado. No resto, também depende da vizinhança... Os donos dos canideos têm formas estranhas de se vingarem! ;)
Tenho um coração mole, Amigo Imaginário. Ao contrário do cocó do Matias, lamentavelmente.
Força!!
E depois conta-nos como foi. ;)
Estás viva, gralhita? Arrábida? ;-)
Bem viva, quando me encontrares. Obrigada :)
Enviar um comentário