02 fevereiro 2007

babel

Fui ver anteontem. O melhor filme desde o Colisão. À parte o cliché do mundo globalizado, em todos nos afectamos a todos, mesmo os que ainda vivem imersos numa comunidade local aparentemente afastada do mundo. À parte a imagem de Marrocos como uma espécie-de-afeganistão-onde-os-pastores-andam-de-espingarda. É um filme sobre a perda e o reencontro do que é fundamental. É cru, despretencioso e muito bem filmado (não sei os termos técnicos, mas a montagem da coisa saiu no ponto certo). Toca no que há de mais importante: o amor verdadeiro, a família, a dedicação e a persistência, no meio das dificuldades. E tem um elenco e uma banda sonora irrepreensíveis (tenho de reconhecer que o Brad Pitt também pode ser bom actor, por muito que embirre com ele), onde não podia faltar uma música do meu novo amigo Ryuichi Sakamoto.

Quem sabe quando será a próxima vez que consigo ir ao cinema? Desta vez, resolvemos ir a pé e ia-me escapando o miúdo pelas pernas abaixo, o que fará depois dele nascer, eheh...

2 comentários:

Sónia e MI disse...

ehehe
não pude deixar de sorrir com o que descreves . Sempre que a custo, saio à rua, o sentimento é o mesmo , parece que a gravidade os empurra mesmo !
:D

Não sei quando vou conseguir ver esse filme, possivelmente só em Dvd lá para Maio, quando sair. Não sei se já caberia naquelas cadeiras de cinema minusculas eheheh

bjinhos

Margarida Atheling disse...

Gosto muito de ir ao cinema mas tenho ido muito pouco. Mesmo quando saio a pensar nisso acabo sempre por fazer outra coisa!
Se calhar vai acontecer-me como à Sónia, vê-lo só em DVD. :)

Beijinhos!