Um dia vou ter de arranjar coragem para sair da cama e fazer o que tenho a fazer com uma espécie de sorriso na cara, mesmo que aquilo em que a minha vida se tornou não faça muito sentido. Hoje é o dia.
Impressionante, pá! Aquilo do pacote pegou mesmo, também ando sempre com ideias na cabeça, daquelas que por motivos vários vamos adiando, e penso no pacote e na frase "um dia...". Eu é mais "um dia deixo esta treta toda e vou morar para o Porto" (não escrevi uma asneira porque acho que a tua mãe lê o blog e, como ainda não moro no Porto, não tenho legitimidade para usar asneiras assim à toa, lol).
Daqui a uns anos vai tudo parecer mais fácil e mais lógico, e que fazemos dramas de coisas relativamente pequenas. A culpa é desta treta de sociedade que nos faz crescer a achar que ser dona-de-casa é aquela coisa sem sentido de que falaste no texto. Noutras sociedades fazer o que fazes, ter como família quem tens e ainda viver no estrangeiro, há-de ser uma coisa em grande... Para mim é uma coisa em grande, mas isso sou eu que vivo em Mação e trabalho numa câmara, lol, tudo o demáis é em grande! um dia, pá, um dia vou para o Porto! E criar os meus filhos com sotaque, eu própria ao fim de uma semana já terei sotaque, carago, lol!
E porque é que não experimentas serviço comunitário? Um trabalho voluntário, mesmo que apenas algumas horas por semana, num horário conciliável com os horários das crianças.
Tenho a certeza de que te sentirias muito mais ocupada. Fora isso, tenta integrar-te na vida da comunidade onde vives. Não fiques demasiado fechada em casa ou em ti própria. Claro que estou a falar para o ar, porque não sei como é que são os teus dias, mas sei que, em todas as cidades onde vivi foi assim que resolvi o problema do isolamento. A solução está mesmo ao nosso lado.
Mas quem é que sai da cama com um sorriso na cara? Praticamente ninguém. A única diferença, é que tu tens que sair de uma cama americana... Vá miúda, essa não é a tua vida inteira, é apenas uma pequena parte dela, daqui a pouco tempo estás a fazer o que gostas, tenho a certeza. Até lá, segue o conselho do Nuno e não comeces já a dizer que não há nada, que não queres nada, que não sabes de nada, senão sai daqui um empurrão virtual.
6 comentários:
Impressionante, pá! Aquilo do pacote pegou mesmo, também ando sempre com ideias na cabeça, daquelas que por motivos vários vamos adiando, e penso no pacote e na frase "um dia...".
Eu é mais "um dia deixo esta treta toda e vou morar para o Porto" (não escrevi uma asneira porque acho que a tua mãe lê o blog e, como ainda não moro no Porto, não tenho legitimidade para usar asneiras assim à toa, lol).
Daqui a uns anos vai tudo parecer mais fácil e mais lógico, e que fazemos dramas de coisas relativamente pequenas. A culpa é desta treta de sociedade que nos faz crescer a achar que ser dona-de-casa é aquela coisa sem sentido de que falaste no texto. Noutras sociedades fazer o que fazes, ter como família quem tens e ainda viver no estrangeiro, há-de ser uma coisa em grande... Para mim é uma coisa em grande, mas isso sou eu que vivo em Mação e trabalho numa câmara, lol, tudo o demáis é em grande!
um dia, pá, um dia vou para o Porto! E criar os meus filhos com sotaque, eu própria ao fim de uma semana já terei sotaque, carago, lol!
Gralha,
E porque é que não experimentas serviço comunitário? Um trabalho voluntário, mesmo que apenas algumas horas por semana, num horário conciliável com os horários das crianças.
Tenho a certeza de que te sentirias muito mais ocupada. Fora isso, tenta integrar-te na vida da comunidade onde vives. Não fiques demasiado fechada em casa ou em ti própria. Claro que estou a falar para o ar, porque não sei como é que são os teus dias, mas sei que, em todas as cidades onde vivi foi assim que resolvi o problema do isolamento. A solução está mesmo ao nosso lado.
Vera: Bámos as duas pró Porto, carago!
Nuno: Obrigada mas preciso mesmo do carcanhól e aqui não há comunidade, há mais consumidade.
Mas quem é que sai da cama com um sorriso na cara? Praticamente ninguém.
A única diferença, é que tu tens que sair de uma cama americana...
Vá miúda, essa não é a tua vida inteira, é apenas uma pequena parte dela, daqui a pouco tempo estás a fazer o que gostas, tenho a certeza. Até lá, segue o conselho do Nuno e não comeces já a dizer que não há nada, que não queres nada, que não sabes de nada, senão sai daqui um empurrão virtual.
Entendo-te, mas alguma coisa há-de aparecer. Não desistas, carago! :)
Então BOM DIA! :)
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