21 setembro 2010

num mundo perfeito

As pessoas começavam a trabalhar mais e mais honestamente em Portugal.
As pessoas boas não sofriam mais do que a capacidade das suas forças e as menos boas ganhavam consciência.
Todos teriam acesso gratuito à educação, saúde e justiça porque todos os Estados teriam meios para suportar esses custos.
Nenhuma criança adoeceria antes dos 6 anos.
Nenhuma criança perderia a capacidade (e possibilidade) de sonhar.
Eu viveria em Lisboa.
Nós conseguiriamos dormir 8 horas todas as noites. Os miúdos 12, claro.
Eu teria sempre paciência para os meus filhos.
Eu teria um trabalho que tivesse utilidade pública, me realizasse e me reconfortasse a conta bancária.
Eu teria uma baby-sitter, uma empregada doméstica, uma cozinheira e um jardineiro (jeitoso, que andasse sempre em tronco nú) , que também passeasse os meus cães.
Eu leria e viajaria tudo o que me apetecesse.
Eu poderia alimentar-me exclusivamente de sushi, comida italiana e doces.
A coca-cola eliminaria a celulite e o champanhe faria bem à pele e ao cabelo. E seria baratíssimo.
O meu marido seria o primeiro astronauta português.

Ideia re-roubada à Precis Almana.

3 comentários:

sofia disse...

:)

Precis Almana disse...

Ahahah Achei piada à da coca-cola e do champanhe, à do jardineiro, e começo a achar que as preocupações são as mesmas em quase toda a gente: felicidade para as crianças, cura de doenças, reconhecimento...

Li outro dia uma reportagem sobre uma jornalista que andou a entrevistar astronautas e deixei-me de ideias românticas sobre ser-se astronauta. Aquilo implica muitos sacrifícios e é muito sujo (dejetos e afins ficam por ali, é um bocado nojento).

Jolie disse...

dispensava algumas, desejava outras, mas basicamente é isso :p