Durante as férias continuo a ter filhos, marido, família alargada, actividades extra-laborais. O que muda é a intensidade do dia-a-dia. E já me tinha esquecido disso. Mentira, lembrava-me, mas desabituei-me.
Por que é que uma pessoa se envolve em tanta coisa? Dá a sensação que estou muito quietinha e começam a chover-me afazeres em catadupa. Não procuro novas ocupações. Não vou atrás de novas responsabilidades. E mesmo assim a agenda semanal começa a ficar tão preenchida que só de olhar para ela fico cansada por antecipação. Logo eu, que não sou pessoa de se cansar.
Começa o ano lectivo e penso: o que é que posso eliminar das rotinas para aligeirar os nossos dias? Tirando o trabalho e a escola, todas as outras actividades são de entrega aos outros ou de realização pessoal. Até são poucas. Talvez a solução não esteja em limpar o calendário mas em descobrir o modo de encarar tudo isto com maior leveza, com menos perfeccionismo. Se fizesse yoga mais do que uma vez por semana era capaz de ajudar só que, lá está, isso implicaria um ponto adicional na lista de afazeres.
4 comentários:
Meditação num instante!
A meditação não me ajuda com o stress. Ajuda-me com as angústias, mas não me baixa a tensão arterial. Preciso de me mexer para desligar a cabeça.
Com muita vergonha admito que, no ano passado, aproveitava o tempo que os rapazes estavam na música para dormir no carro...
Vergonha?? Se eu levasse a tua vida já me tinha dado um fanico há muito tempo, Amigo Imaginário.
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