28 janeiro 2015

açorda

O pão que dá boa açorda tem de ser rústico. O homem que dá bom marido também. O sentido da rusticidade pode não ser o mais aparente, alto lá. A massa não carece da sova de um padeiro com unhas pretas, nem de cozedura em forno artesanal com temperaturas irregulares. Precisa é de boa mistura de farinhas e que o tempo de levedura seja o devido, não se deixando secar a massa (o uso de um pano húmido é uma boa opção). Os alhos, os coentros e o azeite fazem o resto da festa, como em grande parte da culinária mediterrânica. Há de haver bons maridos a partir de receitas alternativas mas eu é que sei aquilo que saboreio e bem digiro.

6 comentários:

calita disse...

Absoluta e totalmente de acordo. Nada como um bom pão rústico!

gralha disse...

E café acabado de fazer. Não é preciso mais nada para enfrentar o dia. À noite logo se ajusta o cardápio.

Amigo Imaginário disse...

Tenho tantas saudades de pão rústico, caraças! (e de uma bica. Vá... e de um pastel de nata.) Mas o pão de cereais nórdico também não está mau... :)

gralha disse...

Como pão com cereais ao pequeno-almoço (não é nórdico, descansa). Mas não dá para açorda. Pior foi o pão branco que usei no outro dia, aquilo parecia cola de sapateiro.

Naná disse...

Como detesto açorda*, prefiro escolher o homem de acordo com a minha preferência de tiborna: tem que ter um bom pão rústico, com boa côdea, um azeite virgem extra, sal q.b e nada como dois dentes de alho para dar um picantezinho ahahahahahah

* - Assim como todas as receitas que envolvam pão ensopado (migas, sopas de tomate, enxabicos, etc.)

gralha disse...

Bom, Naná, então escusas de ler o post de amanhã (isto é quase tudo agendado).