Há pouco, enquanto via a Manuela Ferreira Leite entrar no cenário onde ia ser entrevistada pelo Ricardo Araújo Pereira, com um ar de "ai meu Deus, o que é que vai sair daqui?",
(e aqui permitam-me comentar, apesar de não ir votar nela, que fiquei surpreendida com a estaleca e o sentido de humor que demonstrou)
lembrei-me da situação profissional em que me senti mais um peixe fora de água, sem saber bem para onde me virar. Foi quando trabalhei num operador turístico e, por uma série de circunstâncias mal conjugadas, dei por mim a ter de fazer de guia turística, em Sintra, a um grupo de franceses. Ora, eu não sou guia turística. Não conheço bem Sintra. O Francês não é a língua em que me sinto mais à vontade. O que é que uma pessoa faz nessa posição? Gralha. Belas estórias ouviram aqueles senhores, sem a mínima relação com a realidade. Espero que não voltem a Sintra com um guia turístico a sério. Aliás, espero que nunca se lembrem sequer de googlar nada sobre esta linda vila, tão maltratada pela minha ignorância naquela linda tarde de Primavera.
E vocês, qual foi a situação mais embaraçosa por que passaram na vida profissional?
1 comentário:
A minha situação mais embaraçosa também tem a ver com a língua francesa que, ao contrário de ti, é a que falo melhor depois da nossa. Foi por isso mesmo que na Câmara me chamaram para acompanhar e ser tradutora do representante da UE do sector agrícola e florestal em visita ao nosso concelho depois dos incêndios. A coisa não estava a correr mal nas apresentações e explicação do concelho, até que começou uma apresentação das nossas medidas contra os incêndios e lá estava eu atrás do senhor a traduzir sem conseguir lembrar-me de como se diz pinheiro em francês. Numa apresentação sobre floresta não podia ter corrido pior. Passei o tempo a dizer "les arbres de la forêt" que é a coisa mais estupida que se pode dizer em vez de um simples PIN.
Não sei se foi a mais embaraçosa mas foi a mais estúpida, LOL.
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