Estou um bocadinho cansada das pessoas que confundem bondade com burrice, simpatia com falta de espírito analítico. Sei que há determinadas características que passaram de moda porque parecem contrariar a urgência do individualismo e da ambição umbiguista, mas era bom que quem se agarra à bóia do cinismo e da crítica constante percebesse que do outro lado da conversa pode estar alguém que sorri em silêncio porque rejeita até a atitude paternalista de tentar mostrar ao outro, com bons modos, que pode estar enganado.
2 comentários:
Estou a aplaudir de pé!
É engraçado, eu sou naturalmente afável e muito simpática, acredito no poder do sorriso para dar conforto e pôr o outro à vontade. Acho que muitas vezes isso é confundido com pouco siso, o que é triste. Já me pensei a sorrir menos nas reuniões da faculty para parecer mais séria. Que estupidez. Acabei por sorrir na mesma, é mais forte que eu.
E também já aprendi que é mais tonto quem discute com imbecis. Sorrir é bem melhor.
(Nem de propósito). Sorriso!
Maria Bê, e estás tu num país bem sorridente. Imagina aqui na trombalândia.
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