Este é um dos temas que mais gozo que dão falar aos meus miúdos da catequese, precisamente porque tento demonstrar que não é nada taxativo e, sobretudo, que o "mal" está em acharmos que podemos ordenar as coisas da vida em montinhos distintos de "bom" e "mau". Na nossa catequese, não há muito espaço para ideias antigas do "demo", mas tão pouco queremos transmitir que o objectivo é sermos todos meninos e meninas perfeitos, que nunca fazem um disparate nem pisam o risco. Aleluia!
Esta conversa toda foi para introduzir a minha apresentação. Acho que deambulo entre o pendor para o mal e para o bem. A inclinação benigna revela-se no meu amor explosivo pelos animais e pelas crianças, naquela vozinha que às vezes grita que devia era ir fazer Missão para África, e que se alicerça na minha moral cristã; o mal... bem, o mal está sempre à espreita, na minha tendência para o sarcasmo (que tentarei combater a fio de espada neste blogue!), na vontade irresistível de arreliar os ditos animais e crianças, de experimentar quase tudo, nem sempre pensando nas consequências e, ultimamente, no massacrar a paciência do meu namorado, o L. Mas eu não tenho a culpa, o L. é a vítima perfeita de todas as provocações: cerra os dentes, fica furioso como um menino de 5 anos a quem tiraram a bola (só lhe falta espernear) e nunca consegue responder à letra ou ignorar, os únicos meios eficazes de combate a esta minha maleita. É tão querido e às vezes até me sinto mal. Mas é mais forte que eu, eheheh.
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