30 junho 2010

diogo

Não tenho escrito muito sobre o meu filho pequeno. É tão injusto como agora não há tempo para o amor apalermado do primeiro filho, de ficar horas em adoração a contabilizar cada nova façanha. Este meu filho pequeno não é um bebé fácil. E para quem não gosta de fazer comparações: batatas! O meu primeiro foi muito fácil. Este não é. O que não quer dizer que eu não sinta o coração a explodir de amor por ele. Luta para beber o leite, não dorme sossegado, agora deu-lhe para a gritaria. Tem um sensor que dispara sempre que me sento para comer, o que é óptimo para emagrecer. Mas aninha-se e devora-me o ombro com urgência. Olha-me com o amor apalermado de primeira mãe porque, afinal, eu sou a única. Agarra-se com muita força como se soubesse que eu estou sempre a fugir e a dizer "deixa-me só fazer isto e já pego em ti". E estou, e é injusto. Este meu filho pequeno é mais parecido comigo em muitas coisas, o que é estranho. E especial. Olho nuns olhos que mostram uma alma tão próxima da minha e peço-lhe que seja só um bocadinho mais fácil, porque os meus dias estão tão difíceis. Mas mesmo hoje, em que acabei por ir dormir para o chão do hall dos quartos porque era a única forma de dormir alguma coisa, mesmo quando não passam mais de 30 ml de leite por aquela boquinha que sorri à descarada, amo-o infinitamente e sem retorno.

29 junho 2010

antes que me esqueça

Nunca mais fazer viagens de 7 horas durante a noite com um filho de 3 anos e outro de 4 meses e meio, criaturas que só dormem em suas reais caminhas. É que eu nunca fiz directas para estudar, nunca fiz directas para sair à noite, nunca fiz directas para ver o nascer do sol de mãozinha dada (e suada) com um namorado da adolescência. Fazer directa, depois destes meses em que tenho dormido tão miseravelmente, para entreter esta maltinha ao longo da travessia atlântica, por mais que sejam os meus anjinhos adorados, tirou-me uns 3 anos de vida. O pai que os traga de volta, que eu vou de navio.

28 junho 2010

olha a cronicazinha catita

Meninos e meninas, quereis saber como conciliar a parentalidade com a ecologia? Não quereis? Pois devíeis. Lede a crónica da Princeton Green Parenting Examiner e ficai a saber tudo sobre como não desgraçar o Planeta só porque não se dorme há meses, a roupa para passar é uma montanha intransponível e a paciência para separar as embalagens, os vidros e os papéis é coisa que não abunda. E, no caminho, ajudem-me a ganhar o pão. As migalhas, vá.

26 junho 2010

o clube do livro

A Oprah tem um, aqui a gralha também quer. Há catriliões de livros que sei que gostava de ler, mais os tentilhiões que são publicados todos os anos, que nem tenho tempo de lhes ler a contracapa. Como isto de filtrar o que vale a pena é trabalho hercúleo, que tal entreajudarmo-nos? Quem gosta de ler? Quem quer ser meu amigo e ajudar-me a criar um fórum onde falamos do que lemos e tentamos recomendar a outros o que eles poderão gostar, baseados no nosso entreconhecimento crescente?

Claro que isto exclui coisas do Paulo Coelho, Margarida Rebelo Pinto, Nicholas Sparks e afins e essas chachadas, desculpem lá. Ah, e vampiros também não. Vá, vá, participem. O Verão é a melhor altura do ano para ler (a par com o Inverno, a Primavera e o Outono).

25 junho 2010

home is where the heart is

Constou-me que não houve Primavera e que é bem capaz de não haver Verão. Que o Governo ainda não caíu mas, se o Sócrates e o Cavaco quiserem, já podem casar-se. Parece que o Benfica ganhou o campeonato. E o Julgamento Casa Pia ainda não acabou. Há enxames de vuvuzelas, a Manuela Moura Guedes ainda não se calou e os sindicatos dos professores continuam insatisfeitos com as políticas do Ministério. A Este, nada de (muito) novo. Meus amigos, não quero saber: vou para casa!

24 junho 2010

um bocadinho de materiali$mo também não fazia mal nenhum

E arranjar explicação que não pareça totó para recusar um emprego que me iria pagar 4 a 8 vezes mais o que eu recebia em Portugal? Não é fácil, não senhor. Mas não me está a apetecer transformar-me nisso, com o carro e as roupas e os dentes mais brancos do que o Paulo Portas, e vender a minha alma.

23 junho 2010

á coisas que me melindram á brava

Á é uma palavra que não á. Pode ser "há", de haver, substituível (pelo menos em sentido) por existe. Se é funcionário de um dos 12491 snack-bares portugueses e o seu trabalho é escrever os menus em toalhas de papel, já fica a saber: Á caracóis, á pipis, á gambas alá guilho: tudo isso é com "há".
E depois á o á que é contracação de uma preposição e de um artigo. É pá, isso é mesmo uma coisa complicada! Vai ser um caso grave lembrar-me disso. Grave é exactamente o tipo de acento a usar, para escrever "à". Ena, que grande ginástica de dedos que é carregar no shift do teclado e, simultaneamente, na tecla do acento. Mandar pessoas a um certo sítio, por exemplo, é com este á.
Á! Depois ainda á a interjeição á, que é "ah". Este é fácil de lembrar: se for um adepto do tuning, este á vem onde está normalmente um f0d@-$€, como em "Ah (f0d@-$€), que lindos olhos tu tens", ou "Ah (f0d@-$€), já compreendi esta cena dos ás".
E por hoje já chega, embora houvessem muitos outros erros que eu gosta-se de ajudar a clarificar. Espero não ir causar muitas tendinites com a nova utilização dessas teclas que estavam a sentir-se ao abandono.

22 junho 2010

tão patuscos, estes americanos

Depois de preencher as 32 páginas da inscrição dos meus filhos na creche - e vá lá que me deixaram fazer "dois em um" para vários tópicos - solto um suspiro, tento descontrair os ombros, e reparo como já nem me choco muito com esta necessidade de especificar tu-do tim-tim por tim-tim por causa das coisas e mais não sei o quê. Já estou habituada a que me sejam pedidos os dados aparentemente mais irrelevantes nas situações mais corriqueiras. Só lhes falta pedirem-me o número do soutien quando encomendo uma pizza.
Mas esta é mesmo uma circunstância especial. Por isso, não é de estranhar que haja um formulário destinado a explicar a Filosofia da Criança que Morde; ou um outro com o plano de contingência em caso de ataque terrorista; ou ainda um que estabelece cada um dos 18 tipos de alimentos que é proibido trazer para a escola, determinando que a comida servida pela mesma obedece ao padrão de pedaços de 0,25 polegadas (no caso dos bebés) e 0,5 polegadas (no caso das crianças com mais de 12 meses). Caramba, um dia que convide os amigos dos meus pirolitos para vir cá a casa tenho de cozinhar munida de régua e esquadro. E o melhor é servir só água e folhas de alface.

21 junho 2010

da areia e do camião

Quando uma pessoa pensa que é desta que vai ter um esgotamento é porque ainda não vai ter, não é? É que se ainda conseguimos articular esse pensamento e depois ligar o computador e vir escrevê-lo, possivelmente sem dar erros de ortografia ao desabrigo do novo acordo hortográfico, é sinal que as sinapses ainda conseguem levar as ideias ao sítio certo, não é? Não, a sério, não é preciso dormir, não é preciso comer, não é preciso parar, não é preciso ajuda de ninguém, que eu consigo tomar conta dos dois filhos mais do marido que está meio entravadinho e ainda me sobra tempo para regar as plantas e fazer as malas.

a gralha é amiga dos coreanos

Não! Não! Não marquem mais golos, por favor. O guarda-redes já deve estar condenado à morte, por favor não façam com que as famílias dos restantes jogadores fiquem sem as senhas de racionamento durante um ano.

18 junho 2010

férias, essa bela miragem

Houve alguém que me fez agora lembrar da minha santa vidinha, por esta altura do ano, quando corria o início dos anos 2000. Trabalhos da faculdade há muito entregues, estante cheia de lombadas frescas da Feira do Livro, e noites de Verão a sério, daquelas em que abria a janela e ouvia os grilos. E depois fechava a janela para não entrarem mais melgas.
Que Verões tão bons, caramba! Nada para fazer durante quatro meses inteirinhos. Todo o tempo do mundo para o que me desse na real gana. E agora, meus meninos, agora era só três dias no Parque de Campismo da Costa da Caparica, sem fraldas nem biberons nem choros, e era ver-me uma mulher repousada. Pronto, não peço tanto: só 2 horas de bicha para chegar à praia, sem ar condicionado no carro e a ouvir MixFM já eram uma variação bastante apelativa aos meus dias de hoje. Que eu nem sou pessoa de me queixar (pronto, sou) mas já não me lembro da sensação da horizontalidade prolongada.

16 junho 2010

lá essa espécie de cornetas

Eu até gosto de futebol, como a maioria das mulheres portuguesas (i.e. quando joga a selecção ou quando se está com alguém do nosso clube que tem a vantagem de saber o nome dos jogadores, mesmo os que não são giros), mas não me peçam para aturar chinfrineiras durante 90 minutos. Ouvi dizer que chinfrineiras (frase ao estilo António Lobo Antunes, que até sou bué de culta e tudo), porque ainda não pus os ouvidos em cima dessas coisas cor-de-laranja. E, meus amigos, com os jogos a dar às 7h e às 10h da manhã de cá, sem dar para puxar do tremoço e da imperial, tenham paciência, mas vai ter de ficar para a próxima.

porque só penso no futuro (ou no passado)

Apetece-me o Outono amarelo-castanho-vermelho com esquilos e já ter um filho com 3 anos e meio e o outro a gatinhar. Apetece-me a excitação da primeira neve e um Dia de Acção de Graças com amigos cá em casa a ajudar a comer o exagero de pratos da época. Apetece-me ter de comprar um despertador e pôr a maltinha toda a mexer para chegar ao emprego lá para às 8h30 (espero que não seja mais cedo!). Apetece-me ir buscá-los e ainda ter tempo de ir à bibioteca ou ao parque infantil. Apetece-me arranjar finalmente uma babysitter e ir conhecer os restaurantes da cidade - e fingir que ainda somos estudantes e que podemos estar fora a noite toda. Apetece-me voltar a Nova Iorque, a Filadélfia, a Washington e ainda ter tempo para um fim-de-semana prolongado mais a Sul. Apetece-me noites de séries com pipocas e passeios pela costa mais feia do Atlântico Norte, em dias frios de sol. Apetece-me isto e muito mais, mas agora apetece-me sobretudo que seja dia 26 de Junho e que eu esteja a aterrar na minha linda Lisboa, o Tejo lá em baixo, aquela imensidão de branco, sair do avião com o sol a nascer e sentir o cheiro da cidade. Chegar a casa.

15 junho 2010

agora que já ninguém fala do casamento entre pessoas do mesmo sexo

Por que é que ainda não se gerou um movimento a favor do casamento com contrato a termo? Estou a falar completamente a sério, atenção! Sou só eu que acho que faz todo o sentido esta modalidade estar prevista por lei? O pessoal que quisesse casava-se a 1 ano, com possibilidade de renovar mais 2 vezes, e depois decidia se ficava efectivo ou se se dissolvia a coisa. Assim, garantia-se esforço constante para agradar ao cônjuge e, se provadas as incompatibilidades, cada um ia à sua vida e ala que se faz tarde. Óbvio que, em caso de haver filhos, esta opção não podia ser considerada. Nem toda a instabilidade tem de ser má e há muito casamento aí a ganhar bicho à custa da ilusão da estabilidade.

E antes que o meu marido me venha cilindrar com os seus (lindos) olhos de fera: nós já passámos o prazo das renovações. Mesmo assim podemos fazer de conta que qualquer um pode cancelar a coisa a qualquer hora, com aviso prévio de um mês. Acho que vale a pena a ulcerazita que isso nos pode provocar.

13 junho 2010

interpretação dos sonhos

O que é que pode querer dizer o facto de eu andar a sonhar, à vez, que ando a assassinar várias pessoas ou que ando a ser esfaqueada, cortada até ao osso, desgraçada de todo? Só pode ser que, apesar de o meu filho mais novo não me deixar dormir mais de uma hora de seguida, o meu subconsciente ainda tem tempo para muita palhaçada.

11 junho 2010

da minha inexistência

Eu não existo, tanto no plano físico como no metafísico. No físico, não existo porque vivo num país onde todas as mulheres e 33% dos homens têm maminhas maiores do que as minhas. Isto na nação onde a existência feminina se define pelo tamanho do soutien, ao passo que a masculina é mais pela copa DD da conta bancária. No plano metafísico, não existo porque, por mais blogues, feicesbuques, aifaives e outras identidades internáuticas que crie, ninguém se deu ainda ao trabalho de me vir atacar. Sou o pãozinho sem sal da blogosfera. Mais valia quando era a caixa-de-óculos do ciclo preparatório.

(a propósito dos plágios, insultos e invejas que pululam por aí)

10 junho 2010

dia de portugal (visão bastante egocêntrica)

O Dunga anda há 2 meses e tal a tomar um medicamento para o refluxo. No início, era só passar pela farmácia do supermercado e trazê-lo. Recentemente, a companhia de seguros avisou-nos que tinhamos de pedi-lo directamente a eles, pelo que seria necessário uma nova receita. Lá se arranjou a nova receita, que mandei pelo correio para os senhores chupistas, perdão, para a companhia de seguros. Medicamento é que nem vê-lo. E o Diogo agora não quer o leite e não sossega deitado, pelo que as nossas noites têm sido assaz agradáveis.

Isto não aconteceria em Portugal.

08 junho 2010

os tugas vistos de fora

(Diálogo imaginário na piscina. Ou então não. Você decide)

Vizinha 1: "Look, here they come."
Vizinha 2: "Oh, that kid is so cute."
V1: "Check out her bikini. Oh God, it's the tiniest thing I've ever seen. Why won't she wear a regular bathing suit like any other Mom?"
V2: "I think that's what they wear in Europe. And they go topless, too."
V1: "That's sure not gonna happen here."
V2: "And why would anyone bring an infant to a swimming pool?"
V1: "Oh my God, what's that they're eating? Pancakes?"
V2: "I think it's some sort of fish tortilla..."

Gugas! Do you want some more pataniscas?
No, thanks Mummy.

07 junho 2010

deve ser sarna, ou o catano

Não consigo parar de me coçar. NÃO CONSIGO PARAR DE ME COÇAR! Estou com alergia ao sol (não, não é da colecção de cremes que ando a usar, é mesmo de apanhar sol), pelo que parece que vou ter de passar o resto do Verão com uma burqa para poder ir à praia e à piscina com os catraios. Aposto que é tudo maldição da avó do menino mau.

06 junho 2010

ao que uma pessoa chega

Diz que há gente que, de aplicar tantos cremes para isto e para aquilo, da ponta do pé às alturas da testa, fica besuntada ao ponto de não se poder vestir e sentar durante uma hora. E depois resta-lhe vir blogar de pé, no balcão da cozinha. Não arranjes uma vida, não.

Ainda se resultassem...

03 junho 2010

hoje perdi uma das minhas estrelas guia

Grande, grande sacerdote. Um homem ímpar. O meu confissor e mentor na catequese. Professor do meu marido agnóstico. Estou muito triste...

"Não estejas triste mamã, ele foi ter com o Jesus." Pois foi, filho.

quarto mês

Meu pacholas lindão, estás uma bola linda de se encher essas bochechas de um exagero de beijinhos. Entras agora na fase tão gira de bebezão bom, que já rebola, enfia as mãos na boca quase até ao vómito, tenta arrancar-me o nariz, tira a própria chucha, brinca a valer com os brinquedos, faz uma chinfrineira de novos sons e dá gargalhadas capazes de alumiar a face escura da lua. Coisa meiguinha da mãe, só não nos deixas é dormir grande coisa mas, pelo menos, já vais bebendo o teu leitinho com mais afinco. Ris-te mais com as palhaçadas do pai do que com as minhas mas eu não levo a mal, tu lá sabes. Já falta tão pouco para te apresentar a todos os que te aguardam em Portugal! Muitos parabéns pelos teus quatro meses, meu amor pequenino.



ai que vergonha (mãe galinha ao mais alto/baixo nível)

Hoje quer-me cá parecer que ganhei uma bela fama aqui nas redondezas. Tudo porque assustei um menino quase ao ponto do xixi pelas pernas abaixo. Passo a descrever:
Piscina. Um miúdo dos seus 4 anos, muito chato e muito mal aducado que não parava de disparar com a pistola de água contra a cara do Gugas. O Gugas só a dizer "no no no! stop it!", que a ele não lhe dá para as violências, e eu ainda fiz um aviso civilizado que aquilo tinha de parar, que não era justo porque o Gugas não tinha nenhuma pistola. Entretanto, a mãezinha (ou avó ou o raio que a parta) placidamente a ignorar tudo, a cozer ao sol sob um sari até à ponta das pernas peludas. O puto a aparvalhar e a mandar calar o Gugas e, pumba!, sobe-me a mostarda ao nariz, foge-me a chinela para o pé e, de Diogo ao colo, entro pela piscina das crianças adentro e digo, com um tom de voz demasiado enfático para os padrões norte-americanos de convivência: "Ai julgas que és muito mau? Eu sou pior. Não pares com isso, não, que bem te vais arrepender."
Os meus filhos vão sofrer tanto na adolescência por terem uma mãe assim, coitadinhos. Eu juro que gostava de não ser tão reactiva mas está-me no sangue...

01 junho 2010

dia da criança

Quando nascemos, somos a coisa mais querida e linda deste mundo e do outro. Se tudo correr bem, a nossa mãe (e mais um batalhão de voluntários) dá-nos muito mimo e cerca de 437 beijinhos por dia. Depois, vamos crescendo e levamos, pelo menos, um beijinho de "bom dia filha" e "boa noite filha". Mais um pouco e queremos antes beijinhos daquele colega da escola, que até tem dentolas de coelho e é mais pequenote que nós, mas faz-nos palpitar o coração. Com sorte, na adolescência trocamos uns beijos lambusados e, na juventude, uns daqueles que nos fazem tonturas, fugir o chão de entre os pés e pensar que tudo na vida valeu a pena por aquele momento. Depois casamo-nos e há beijinhos de cumplicidade e cansaço, de preferência ainda há alguns dos outros, e passamos nós a dar beijinhos aos nossos filhos. Eles crescem, e com eles vão os beijinhos que, se a coisa correr de feição, voltam com os netos. E o melhor a que podemos aspirar, num dia longínquo, em que fechemos os olhos, é que haja alguém que, nessa altura, nos pouse os lábios na testa uma última vez, com todo o carinho e já muita saudade.
Por que é que este post se chama "dia da criança"? Porque ser criança dá (ou devia dar) direito ao melhor do mundo, que são os beijinhos de coração. Dá-me ideia que depois se tornam uma miragem. E não há presente melhor que este para lhes oferecer neste dia.