03 junho 2010

ai que vergonha (mãe galinha ao mais alto/baixo nível)

Hoje quer-me cá parecer que ganhei uma bela fama aqui nas redondezas. Tudo porque assustei um menino quase ao ponto do xixi pelas pernas abaixo. Passo a descrever:
Piscina. Um miúdo dos seus 4 anos, muito chato e muito mal aducado que não parava de disparar com a pistola de água contra a cara do Gugas. O Gugas só a dizer "no no no! stop it!", que a ele não lhe dá para as violências, e eu ainda fiz um aviso civilizado que aquilo tinha de parar, que não era justo porque o Gugas não tinha nenhuma pistola. Entretanto, a mãezinha (ou avó ou o raio que a parta) placidamente a ignorar tudo, a cozer ao sol sob um sari até à ponta das pernas peludas. O puto a aparvalhar e a mandar calar o Gugas e, pumba!, sobe-me a mostarda ao nariz, foge-me a chinela para o pé e, de Diogo ao colo, entro pela piscina das crianças adentro e digo, com um tom de voz demasiado enfático para os padrões norte-americanos de convivência: "Ai julgas que és muito mau? Eu sou pior. Não pares com isso, não, que bem te vais arrepender."
Os meus filhos vão sofrer tanto na adolescência por terem uma mãe assim, coitadinhos. Eu juro que gostava de não ser tão reactiva mas está-me no sangue...

2 comentários:

Catarina disse...

dá-lhe gralha!

Ana disse...

Eu também sou assim, e o que mais me irrita são os supostos adultos que estão a "tomar conta".