Ontem achei que tinha chegado o dia. Há muito tempo que não o fazia - acho que nunca o tinha feito nesta casa - por falta de tempo ou de vontade. Antes apetecia-me a toda a hora. De manhã, à noite, no banho, enquanto cozinhava... Agora parece que alguma coisa me impedia. Até ontem. E quando comecei, nunca mais ninguém me parava. Instalada na sala, a capella, de mão apoiada o diafragma, comecei a cantar. Cantei, cantei, cantei. O público - dois cães e um bebé de 5 meses - não se queixou. Nem abandonou o recinto (não, não fechei a porta da sala. A sala não tem porta). E soube-me bem :)
Filho, esta é a voz da tua mãe. Não é a melhor voz do mundo, ainda que pudesse fazer algum sucesso no mercado pimba, mas é aquela que vais ouvir a gralhar, a sussurrar, a gritar (espero que não muito!) e a cantar para adormeceres. Vais reconhecê-la quando vieres cá para fora?
E hoje tenho a garganta arranhada. Não sei colocar a voz, é uma tristeza...
6 comentários:
Desde que não cantes como o Duarte, eu acho que está muito bem!
eheh... o gralhito de certeza adorou... continua! beijokas
lollllllllllll
Deve ter sido uma coisa bonita de se ver ...coitadinho do crianço :p
:))))
já te reconhece com toda a certeza!
Aposto que ela a acha encatadora, Dona Gralha! :)
Beijinhos
eeeeeeeeeh!eh!eh!
tadinho!
e ainda por cima deve ter ouvido destorcido, por ainda estar a nadar submergido :o)
e os cães?!?
vieram qd chamáste hoje na rua?!?!
vê lá... podiam estar amuados.. ou surdos!!!
:oD
BJss
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