10 junho 2008

portugalidades

Eu, que até tinha tanta estima pelo meu país, ando cada vez mais cansada das pequenezes do costume. Mas hoje impunha-se uma trégua. Peguei no moço pequeno e fomos até Belém ver as camionetas de pelo menos metade das freguesias do país, cheirar o rio nas correntes de ar do CCB e apanhar este sol tão merecido. Ainda sonhei chegar junto ao Presidente ou ao Primeiro - quem me conhece já sabe desta minha fixação pelo cumprimento às figuras públicas (o ponto alto até agora foi quando a Lili Caneças me acenou no Santo António de há 2 anos) - mas fomos embora antes que chegassem as sumidades. Vou ter de os apanhar na praia, em Agosto, isto se conseguir ser mais ladina que os guarda-costas.
Enfim, tréguas por tréguas, reconheço que continuo a não morrer de amores por bacalhau, mas se vier com grelos, muito azeite e alhinho, até não deixo nada no prato. Também não tenho muita paciência para futebol (é o mal de ser de um clube que ganha sempre), mas dá para puxar dos tremoços e da cerveja fresquinha. O pior era mesmo o fado. O fado é que não tinha sorte nenhuma comigo. Ou eu é que não tinha sorte nenhuma com o fado. Mas agora encontrei os Deolinda e estou para aqui desgraçada a ouvir isto em repeat. Tomem lá o que achei no youtube, infelizmente não a minha preferida.

2 comentários:

Sónia e MI disse...

:))))
E ESTE ANO, HÁ STO ANTÓNIO?
:D eu ´tou lá caídinha!

Inesa disse...

Já estou como tu... lá terei de me render ao fado. Estes senhores são muito bons. Além de que é um fado sem grandes fadices (leia-se tristezas).
Vá, pronto, admito que a Mariza me deixa toda arrepiada mas não sou capaz de a ouvir durante muito tempo.