09 agosto 2012
comedimento
Houve um cavalheiro chamado Luís (provavelmente) com uns pés menos bonitos - mas não foste tu, pois não, marido? - que ficou sentido porque comentei noutro blogue que os homens devem evitar o uso indescriminado do chinelo. Ora, uma pessoa leva a sua existência pretenso-pós-moderna a tentar livrar-se de cada um dos seus preconceitos e é assim confrontada com esta fraqueza: será verdade que sou intolerante? É. A liberdade é um dos conceitos mais bonitos que há mas o meu sentido estético é um monstrengo conservador e implacável. Não gosto de ver mamas vazias e pingonas de topless. Não gosto de ver coxas celulíticas de calçãozinho curto. Não gosto de ver portuguesas de tez azeitona-de-elvas vestidas de tons pastel e com nuances platinadas. Não gosto de ver homens barrigudos de tanga. Não gosto de ver homens com as pernas depiladas. Não gosto de ver isto e muitas outras coisas, mas vejo-as todos os dias porque as pessoas são livres de trajar o que lhes der na telha. E eu guardo as minhas opiniões no bolso e evito comprar, usar, experimentar o que muitas outras pessoas usam porque o meu espelho deve ter um problema qualquer de hiperrealismo para me compensar a hipermetropia congénita.
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6 comentários:
De uma hipermétrope congénita para outra, também eu detesto ver homens, (barrigudos ou não) de tanga na praia. Especialmente se a tanga for de padrão tigresse...
Outro ódio manifesto na minha pessoa: roupa tigresse!
Sabes que essa constatação me custou um bocadinho a engolir? A de ter uns quantos preconceitos e intolerâncias? Também me achava ultra-modernista e tolerante, mas vai-se a ver e sendo muito, mesmo muito verdadeira, não sou tanto assim. Mas, como dizes, não massacro ninguém. E quando preciso de deitar cá para fora faço-o em sede própria: na minha chafarica!
O problema das pessoas é não saberem rir-se de si próprias.
Outro tema: Amanhã, sexta-feira, é ver o programa do Goucha(é só um esforço, vá lá), vão dar uma reportagem sobre o pequeno-almoço das miudas de hoje na cidade e das senhoras mais velhas no campo. As senhoras do campo são obviamanete de Mação, são "minhas" e são o máximo. Acompanhei a reportagem e acho que vão adorar!!!
Beijos!
Toda a gente é de Mação! Toda a gente é de Mação! :D E a miúda da cidade és tu, suponho?
Não Gralha, porque daqui a 3, 15 dias, eu vou ser uma velhinha do campo, que já não vou para nova, sim?! A reportagem foi feita entre Lisboa e Mação, espero que fique gira (o formato do programa assusta-me, pode ir para qualquer lado...), mas elas foram o máximo!
Minha querida, depois diz onde está (no site da TVI? No YouTube?), que não tenho televisão aqui.
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