Toda a verdade: o melhor de ser mãe-que-trabalha não é a
passagem diária pelo mundo dos adultos; também não é o luxo de pegar numa
bolinha rabugenta que acordou com a telha e depositá-la confiantemente no colo
de uma (santa) educadora; e nem sequer é sentirmos que nos reconhecem valor
intelectual para além da capacidade incrível de preparar refogados e banhos ao
mesmo tempo que contamos estórias. Não, o melhor é mesmo este momento antes de
ir de férias, em que antevemos todo o tempo para mimar, brincar, passear,
cozinhar, dançar, acampar no beliche, encher o cabelo de sal e areia, e não
desejar estar em mais lugar nenhum do mundo.
8 comentários:
É isso mesmo. Não conseguiria dizê-lo melhor.
Calita, em vez de vires para aqui comentar, atende-me o telemóvel :)
Sim, sim, SIM! Tirando a areia.
Às vezes vivo na ilusão de que o meu telefone toca muitas vezes e por isso acho melhor deixá-lo no "silêncio" :)
Perfect. Eu não sei se me adaptava a ser mãe a tempo inteiro. Amo os meus filhos, mas faz-me falta o meu espaço, o meu trabalho.
Mas isto agora vai ser preciso pagar para se ter mais posts por estas bandas ? Uma manifestação ? Um acto profundamente inconstituicional ? Um grito de Ipiranga ? Uma ameaça ? Um copo de vinho verde fresquinho ? Um mojito ? Uma dança descalça ?
gralha Maria foi de férias e só regressa em Setembro. Para qualquer assunto, por favor deixe mensagem depois do bip. Biiiiip.
Vinha aqui perguntar então o que era feito da gralha, mas já vi que deixou recado a avisar que volta mais tarde!
Aproveita bem :)
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