06 março 2006

agradecimentos

Agradecer com elegância e propriedade não é coisa tão fácil como pode parecer à primeira vista. Basta ver os Óscares (e eu vi, as minhas olheiras testemunham-no) para perceber que um agradecimento pode ser sintético, sentido, emotivo, espalhafatoso, seco, disparatado ou mesmo completamente destrambelhado. O meu Óscar para Melhor Agradecimento vai para: Rachel Weisz - pronto, reconheço a minha parcialidade por causa do filme, o Fiel Jardineiro. A Rachel foi luminosa, bem-humorada, com nível e sentido de oportunidade. Além disso, está uma grávida linda.
Eu própria tive hoje de escrever dois grandes agradecimentos. O primeiro, à minha tia, acompanhando um grande ramo de flores, por me ter dado tanta mobília óptima e que me vai dar um jeitão. O segundo, para incluir na tese de mestrado.
O que se agradece (e a quem) numa tese de mestrado? Aos pais, ao orientador, aos participantes no estudo... Mas também achei por bem agradecer a quem verdadeiramente me aturou durante as longas horas de leitura, de cruzamentos estatísticos, de escrita, correcção e nova correcção: o meu namorado e o meu cão. Muito obrigada L. e M., a vossa simples presença, em silêncio, ao meu lado, foi o meu grande alento ao longo de 330 páginas e demasiados dias.

Sem comentários: