Vi anteontem um filme muito bom, Algures em África, que conta a história de uma família judia alemã obrigada a fugir para o Quénia no início da 2ª Guerra Mundial. Tal como tinha acontecido com o Colisão, fiquei a pensar que, realmente, há um bocadinho de intolerância em todos nós, e que cada um, mais ou menos, a dirige para aqueles que desconhece, que não compreende.
Como socióloga, católica, filha, amiga, entre muitas outras identidades que tenho, contacto muito com estas diferenças e mesmo com divergências relativamente grandes. É curioso como a quase todos os que me rodeiam mais directamente reconheço alguma tolerância... E, no entanto, o que uns defendem é precisamente o que os outros não aceitam. O que é 'normal' para uns é exactamente o que é fora do 'normal' para outros. Nenhum consegue ver sem ser através dos seus próprios óculos, sem sequer ter consciência que não tem, como ninguém, uma visão 100% isenta. E cada um, com a melhor das intenções, me tenta vender a sua sentença.
Às vezes sinto-me uma gralha muito pequenina, perdida no meio de tanta confusão, presa por ter cão e presa por não ter.
Se calhar este post está demasiado confuso mas precisava de o escrever.
4 comentários:
Oi linda
Não és só tu que te sentes assim amiga!!
Um grande beijinho cheio de carinho
yami
Não está nada confuso, percebe-se muito bem...e é mesmo assim, infelizmente. É o maior problema do mundo, a intolerância, a par com o dinheiro.Se toda a gente se aceitasse sem mais nem quê, o mundo seria um lugar muito melhor.
ok... então vou ser tolerante à confusão do post! LLLLLLLOOOOOLLLL
(tou a gozar! percebeu-se mto bem!)
BJS
Mas que a propósito, querida gralha!
tenho-me apercebido, com o casamento, como sou intolerante, arrogante e egoista. Juro que pensei que não tinha nenhuma destas caracteristicas!!! Mas tenho, e vou alterá-las. Como falei com o meu marido: nós temos, todos, bons sentimentos dentro de nós, só temos dificuldades em exprimi-los (parece dificil, mas é tão simples)!
Aquela que vai melhorar!
Enviar um comentário