Ao falar com os meus colegas e ao ler isto, constatei assim de repente que toda a gente que conheço da minha geração (eu incluída) que teve recentemente bebés fê-lo por acidente ou com recurso a técnicas de reprodução assistida. O mais diverso tipo de pessoas, com diferentes origens, formações e valores.
Caramba, não é fácil ter bebés em Portugal, hoje em dia! A situação profissional instável não o permite, a falta de apoio para cuidar deles quando crescem não ajuda. A falta de dinheiro, ai, a falta de dinheiro... Todos sabemos as voltas que damos à cabeça e à carteira para que as coisas funcionem. Depois ainda há os que até têm possibilidades mas não querem fazer esta opção, pelo menos neste momento. Não julgo, cada um sabe de si. E depois há os que tentam, tentam, passam por angústias, frustrações, desilusões, investem o que têm e não têm, monetária e emocionalmente, e então lá conseguem (ou não...).
Que mundo este em que os bebés deixaram de ser uma consequência simples, desejada e previsível (será que alguma vez o foram, realmente?). A taxa de natalidade depende de distracções e de intervenções. Fui só eu que, em pequenina, olhava para o meu futuro e sonhava ter filhos? Sou só eu que continuo a acreditar que os sonhos têm de ser maiores que os obstáculos da realidade?
1 comentário:
Quero 5!!
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Quero 5!!
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:oD
por acaso em pequena não sonhava com isso.... mas desde que deixei de ser teenager, isso sim... agora que sou trintona sei bem que o moneymoney (e não só) não chega para tantos :o(
enfim, poucos mas bons!
:oD
e sim, tê-los é uma sorte que muitos nem imaginam!!!
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