24 setembro 2007

muitas vidas

Hoje acordei de manhã

(e sai uma grande beijoca para o S. Pedro que se tem portado tão bem no último mês)

Hoje acordei de manhã e, se não fosse socióloga-esposa-mãe era fotógrafa para a Amnistia Internacional e andava à volta do mundo a retratar a condição da mulher nas diferentes culturas (e inculturas).

Ou era cantora (pimba - a maioria de vocês não sabe mas eu tenho voz de cantora pimba) e andava a fazer o circuito emigrante e a levar a portugalidade a tanta gente afastada no nosso lindo céu azul. Que eu bem sei que às vezes a saudade bate forte e até para quem não gosta de bacalhau (como é o meu caso) as pataniscas sabem a casa.

Ou era antropóloga para a National Geographic e andava a redesenhar as fronteiras de África em função das centenas de etnias e nações (que não coincidem com os Estados que o Ocidente resolveu atribuir). Ou então passava só uns meses a pastorear cabras no Kalahari (nota-se que acabei de ler o África Acima, do Gonçalo Cadilhe?).

Não trocava a minha vida por nada mas gostava de ter mais vidas para fazer tantas coisas e conhecer tanta gente e ver tanto mundo...

Nota que agora não tem nada a ver: hoje, pela primeira vez em 10 anos que frequento esta universidade, a Comissão de Praxes não veio ter comigo com aquele ar esfomeado de quem me quer escrevinhar a cara. Estou oficialmente cota.

2 comentários:

Anónimo disse...

LOL para as praxes!!! Lembras-te das nossas?! Fomos de mão dada pedir para acompanhar a nossa turma porque tinhamos saído mais cedo e não nos apanharam a sair da aula?!!! Foi engraçado!!! Eramos amigas há uns 10 minutos!!! Lol
Sobre as vidas... já pensei nisso várias vezes, é um tema muito interessante... muito mesmo...

Beijoquinhas

rita disse...

Lol, praxes? Adorei, levei com elas e chorei por mais!!!

Haja espirito académico!

Beijocas
Rita&Tiago