29 novembro 2007

equilíbrios

Uma mulher que se torna mãe pare um bebé mas engole uma espécie de bicho que a corrói de dúvidas e preocupações para o resto da vida.

(isto as mães que o são por escolha, claro)

E ainda tem de engolir mais uma quantidade infinita de sapos, mas agora não me apetece falar disso.

Decisões como pô-los ou não na creche, ficar ou não em casa, confiá-los ou não a outras pessoas, deixam-nos sempre a interrogação se tomámos as melhores decisões, se o fazemos por eles, por nós, pela relação com o nosso marido, por todos... É tão difícil equilibrar tudo isto, e é sobretudo nas alturas de crise - como nas doenças persistentes de um bicharoco pequenino (matulão) de 8 meses e tal, que não tem culpa de nada - que estas dúvidas nos martirizam. Só queria saber tomar sempre a melhor decisão para todos. Queria conciliar um desenvolvimento independente com a saúde física, a minha própria sanidade mental com o conforto dele, o bem-estar do meu casamento com um acordar sem tosse a cada dia... Mas não parece possível, não parece possível. Estou triste.

8 comentários:

rita disse...

E as duvidas hão de persistir pl vida fora!!!

Beijocas animadoras
Rita&Tiago

Sara MM disse...

Oh menina, estar triste não vale!! Ele precisa das tuas alegrias! e se ele precisa... é uma ordem! :oD
Aliás, eleS precisam!

Sim, porque nós desesperamos, sofremos desilusões, damos tudo e achamos que recebemos pouco... Mas , mesmo assim, mesmo quando fraquejamos, temos de ser fortes!!!


Decide com amor, e assim estás a dar o teu melhor, o que tens... e a mais não és obrigada!

e não te sintas culpada por precisares da TUa sanidade mental, do TEU tempo!
Até isso é um investimento para eles!! :oP


BJss

Anónimo disse...

Não te quero triste gralhinha!!!
Estás proibida. Mas é um facto que o cansaço aliado à doença não traz coisas boas...
A Sara tem muita razão quando diz que "nós desesperamos, sofremos desilusões, damos tudo e achamos que recebemos pouco...", é bem verdade. Mas depois passa tudo e já não é bem assim.
Há realmente coisas que custam, como os sapos que engolimos (custam-me tanto); o não saber se estamos a fazer o melhor pelos nossos filhos e até a acção que tudo isto pode ter no casamento. Mas nem só de bons momentos vive o homem... anima-te amiga, vá, upa p'ra cima!!!

Beijinhos

Margarida Atheling disse...

Eu acho que é possível e que não tens motivo para estares triste, ainda que ache compreensível que o estejas.

Acho que as dúvidas que tens (e que te levam a entristecer) são a maior prova de que as tuas decisões são ponderadas e tomadas da melhor forma.
Acho que és uma excelente Mãe, e muito consciente. Honestamente, sem qualquer tipo de favor!

Bjs!

Abraçar disse...

Ter dúvidas é sinal de inteligência, alguém dizia.

Isso é sinal de que te preocupas e tens auto-crítica. Vamos questionar-nos sempre enquanto mães e ainda bem.

Não há perfeições, lembra-te. Mas por tentativas constroem-se as melhoras coisas.

Não fiques triste.

Um beijo grande

Nuno Andrade Ferreira disse...

Vou ser mais simples: um abraço.

Sónia e MI disse...

Não fiques triste... não tens de ficar. É assim mesmo, somos mães, e só entre nós nos compreendemos.

beijos cumplices.

Bonecas disse...

é difícil sim... tb fico triste pelos mesmos motivos.