21 novembro 2008

o tempo e o lugar certos

Até há 4 horas e 32 minutos atrás (mais segundo, menos segundo) tinha a ideia romântica de que, se pudesse escolher, deveria ter nascido na Idade Média, possivelmente em Inglaterra ou numa cidade italiana (num castelo, evidentemente - para pelintra já me basta a realidade). Ora bem, mudei de ideias. Obrigada, muito obrigada às Alturas por me terem feito nascer aqui e agora, porque eu não aguentava certas atitudes de antigamente. E para antigamente não é preciso ir ao século XII, basta mesmo falar com pessoas do início do século XX, como me aconteceu hoje.
Em situação de trabalho, tive de lidar com um senhor que, do alto dos seus 82 anos e de um título de engenheiro, se sente no mais natural direito de tratar qualquer fêmea - ainda que (nem ele sonha) tenha mais qualificações e certamente mais educação que ele - abaixo de cão. A sério, nunca me tinham tratado com tanta arrogância, soberba, indiferença perante a pessoa digna de respeito que eu sou, como qualquer outra pessoa. Pronto, devo ter tido sorte até agora. É que palavradonra que fiquei fisicamente mal-disposta.
Besta.

4 comentários:

Catarina disse...

anormal

Vera Dias António disse...

Não sei se te lembras de eu usar a expressão "Sou muito à frente para o meu tempo". Era em tom de brincadeira quando fazia algo que gostava e me ultrapassava.
Depois voltei para a terra e verifiquei que... era mesmo verdade... É que eu nasci na idade média, ou ninguém avisou certas mentes que por aqui há do século em que estamos.

Rita disse...

Se fosse eu acho que teria mandado o dito senhor àquele sitio :S

Acho que a idade e os filhos me tornaram mais respondona e ainda bem... já lá vai tempo em que me fechava em casa a chorar baba e ranho quando alguem me magoáva.

Agora é mão na anca e vai tudo à frente. E sabes que mais? Sou muito mais feliz!!!!

Beijos

Luna disse...

anormal hoje que se lixe sr. besta não vai durar até aaos 100 anos. mas o cotas anda por aí a fazer? não deveria estar na reforma em vez de estar infernal a vida dos outros
beijos