Como americana praticamente de gema, comprei a edição de Dezembro da revista da Oprah, que tem alguns artigos muito interessantes acerca da importância da dádiva. A verdade é que tenho cada vez mais dificuldade em receber - e gosto muito de dar. Gosto de pensar em presentes personalizados para cada pessoa realmente importante, sou capaz de oferecer coisas de que não gosto porque sei que aquela pessoa gosta, e fico enervada quando não tenho tempo para comprar o presente perfeito para cada um. Já receber... Começou por ser aquela sensação estranha de não saber como reagir perante alguma coisa de que não gosto mesmo. Depois, sinto-me mal quando sei que foi um rombo grande no orçamento daquela pessoa. E agora estende-se a quase tudo o que não seja uma coisa pequenina e simbólica. Sinceramente, não percebo porque sou assim. Mas acho que deve ter alguma coisa a ver com o facto de também não gostar muito que me ajudem a fazer nada, como se isso fosse sempre uma sobrecarga para a outra pessoa. Enfim, gralhisses!
O melhor é que, este ano, como tenho muito tempo livre, um crianço para entreter (e pouco dinheiro), vou poder oferecer quase tudo feito à mão. Vamos lá ver como corre, já não me dedico à bricolage há muito tempo.
3 comentários:
porque não costuras?
eu cá gosto tanto, e há tanta ideia bonita...
Para mim são os presentes com mais significado.
Uma ideia que tive foi colocar num pequeno cesto as coisas de que mais gosto. O doce preferido, a fotografia que mais significado tem, os biscoitos de limão...
Mas enfim já sei que na correria toda não vou fazer nada do que planeei...
Estás em que Estado dos States? Sabes que a minha família esteve aí a viver 3 anos em Virginia Beach e é claro que eu lá fui vê-los muitas muitas vezes ;)
Ana, estamos em Princeton, na Nova Jérsia.
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