Quem é que disse aquilo de crescermos e tornarmo-nos nós próprios? Ai, sou terrível com citações. E ainda não decidi se acredito ou não que é possível mudar intencionalmente, tirar um bocadinho daqueles defeitos já cheios de bolor e tentar cultivar novas qualidades. Na dúvida, vou tentando (pode ser só o efeito do sol, como tão bem reparou a Vera). De há tempos para cá, tenho percebido que quero:
Repousar as sobrancelhas: Julgar menos, criticar menos, indignar-me menos.
Fechar os olhos: Desistir de controlar. Apreciar, gozar o momento porque (quase) nada é para sempre.
Respirar fundo: Sentir-me grata. Ao pormenor.
Agora ficavam bem aqui umas imagens de praia, sandálias, florinhas, mas tenho mesmo de trabalhar e não posso andar a passear-me pelo Pinterest (nitidamente, os mantras precisam de ser praticados com mais aplicação).
6 comentários:
Por aqui, o mantra é menos. Menos. Menos. Menos tudo.
Já era há algum tempo - desde o tal livro que blablablablabla -, mas deu um salto substancial desde que decidi inscrever o Gabriel no público. Um salto para o bem.
E quero continuar a saltar, com ou sem sol.
(em ordem inversa aos vários menos, anda o meu grau de peruíce: ando maluca por pulseiras, sombras vernizes. Tudo bem, estes mais significam menos de outras coisas ruins).
Essa do repousar as sobrancelhas já devia ter começado há mais tempo, é que andar de cenho franzido faz rugas!
Eu também estou numa de menos, menos, mas ando um bocado stressada com a chegada dos inlaws.
E olha Mel, por vezes passo na Claires, aquela loja de pechisbeques, e só me apetece cobrir-me de pulseiras e colares:-) Talvez já não tenha é idade para alguns deles, as cores eléctricas pelo menos.
Eu acho que se pode mudar tudo. Até o estado do mundo se uma onde de consciência global fosse possível.
Dá um certo trabalho mas o hábito é um fungo já estudado e diz que é possível mudá-lo.
Às vezes só precisamos de encarnar a mudança e ela acontece (juro que não li o "Segredo" que me consta que diz exactamente isso).
É tudo uma questão de fé (com minuscula, sim), fé em nós, na nossa força interior que se lhe dessemos mais valor valia mais do que dinheiro.
Sim, sim, estou a treinar estas cenas, se me calhar uma senha de vai-e-não-voltes nos cortes da função publica fundo uma seita, vestimo-nos todos de branco, cultivamos a terra e transbordaremos amor ao próximo (a não ser que apareça um engraçadinho a dizer que sou uma charlatona que só queria mão de obra barata para cultivar as terras!)
O meu mantra actual é mesmo: o problema não é o problema, é o que fazes perante um problema.
Se a maternidade me trouxe uma enorme dose de relativização de muita coisa e me serenou diante de questiúnculas, esta crise fez com que fosse obrigada a simplesmente libertar-me de coisas que não me fazem bem à sanidade mental...
E outro aspecto foi o que a Vera focou: mudar hábitos, reverter discursos e pensamentos... esse sim um trabalho mental muito forte e sempre constante...
Quanto ao eu própria... ando longe de saber qual das minhas facetas é mais "eu própria"...
O mantra do menos sai-me naturalmente - até aos extremos, às vezes. Como lidar com os muitos e generosos presentes que recebemos (principalmente os rapazes)?
Vera, quando for para cultivar a terra, chama-me, ok?
Mantra semelhante por aqui, caso contrário a caixa pifa de vez!
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