Todos os dias vejo pombos mortos nos passeios, nas bermas da estrada. Não sei se faz parte das mais recentes iniciativas camarárias mas gostava que me esclarecessem (isso pode determinar o meu voto). Se os ingleses andam a matar texugos, tão mais giros do que as ratazanas aladas, e não se inibem de o anunciar, há qualquer coisa de muito complexado continental neste tabu do controlo eugénico de espécies não humanas.
Já o meu cão desatou recentemente a fazer chichis por todo o lado, a toda a hora. Vaticinei logo o fim iminente. Mas era só birra de fim de férias. Eu também voltei ao trabalho e ninguém me vai perdoar se começar a deixar poças no linóleo azul do gabinete, quem é que este canídeo pensa que é?
Por outro lado, verifico que a vida selvagem pulsa em força durante as minhas horas de expediente. Há uma cigarra que faz uma chinfrineira indescritível, mesmo aqui junto à janela. Às 12h, cala-se. Retoma por volta das 13h. É uma cigarra que vive num estabelecimento de ensino superior público, está bem de ver. Gosto muito da companhia que me faz e detesto pensar que, em breve, vai calar-se. E ser substituída pelo ruído das praxes, que agora duram todo o ano lectivo.
3 comentários:
Tu não me digas que sofres de "columbofobia"??!!
Ou de columo-cigarro-fobia?!
Não gosto de espécies invasoras, em geral. Sobretudo daquelas que espalham dejectos moles pela cidade fora.
A cigarra é uma querida!
A mim os pombos não me enervam por aí além, tenho outros "issues" com outras espécies invasoras, essas sim invadem o meu lar sem serem convidadas, mas adiante.
Olha, em relação ao shampô, foi sol de pouca dura, alisou nas primeiras vezes e agora nada...
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