Despachámos fraldas, pote, bodies, louça de plástico, pente minúsculo (falta a tesoura das unhas). Somos uma família desbebezada e com orgulho. Apesar de adorar bebés, não nego a maravilha que é a liberdade de uma família com miúdos "crescidos", em que podemos pegar neles a qualquer hora e fazer quase tudo o que nos apetece. Sinto que eles estão no ponto, fruta madura ainda sem mácula, ultrapassaram as birras sem explicação e ainda não se lembraram de achar que os pais são caretas. Apetece-me tê-los sempre assim, roê-los e prolongar eternamente este Verão.
A meio da noite, o Diogo costuma vir ter comigo, pé ante pé, para o levar à casa-de-banho. Tem só um bocadinho de medo do escuro. Dou-lhe a mão e vamos em silêncio pelo corredor. Nessas alturas, reparo como tem a pele ainda tão macia, o braço gordinho de bebezão. E sorrio.
Depois passa-me o sorriso quando não consigo voltar a adormecer durante várias horas mas a culpa não é dele, é das chatas das insónias.
5 comentários:
:) Gostei especialmente do penúltimo parágrafo!
É um misto de alegria e angústia ao mesmo tempo!
Que bela descrição,
bonito:-)
:)
Eu também adoro esta fase, o R. diz mesmo que mais um filho, só se vier já com 2 anos feitos...
Se bem que o Lourenço, mal deixou a fralda, quer uma mota e um capacete. Sempre, SEMPRE que saimos de casa pergunta: vamos comprar a minha mota?...
Só faltam 13 anos, rapaz!...
Beijinhos! E o Diogo está contente por entrar no jardim? O Lourenço está ansioso... diz que já é grande! :)
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