Estão a ver o mote deste blogue? Já não me vou revendo nele como outrora. Não sei se é do tempo corrido ou uma maré passageira, mas a verdade é que não me apetece gralhar. Isto é, não me dá para falar com ligeireza de um pouco de tudo, com mais ou menos propriedade. Estou com problemas de identidade totémica, não sei onde isto vai dar. Entretanto, os dias sucedem-se cheios de coisas pequenas e grandes, boas, que não se prestam à exposição. Não é pudor, é desnecessidade de validação. Assim me calo e vou apreciando.
10 comentários:
Mau.....
Posso copiar, palavra por palavra, para o meu blogue?
É que estou na mesma... Isto da partilha é cíclico, pelo menos para mim, e tens razão, muitas vezes é uma questão de necessidade de validação.
:)
Olha outra... mas agora anda tudo com crises blogoexistenciais?
E eu tenho a solução !
Também estou na mesma, não me tem apetecido partilhar o que tenho vivido e ando a engonhar, engonhar... e agora que cheguei aqui percebi que é uma alergia que normalmente acontece no mês de Janeiro, que não é nada de grave e tem cura.
E se, nos coordenarmos e lançarmos uma espécie de desafio literario (depois damos um melhor nome à coisa) e escrevessemos todas (quem quer) sobre o mesmo tema. Ou, como gostamos de ler, uma, à vez, escolhia uma frase de um livro de que gosta e a partir dai tinhamos que escrever um post ?
Diz que sim que eu monto o estaminé.
Que sim, Carla R. (mas será que interessa a alguém alguma coisa que vá para além do tipo de granola que comemos ao pequeno almoço ou do que vestimos hoje?)
Inesa, repararás que nem no Facebook me tem apetecido dizer nada. Gastei o blábláblá.
Ana., copia. Ou então não :)
Naná, tu tens muito que partilhar este ano, por isso não tenhas ideias.
Espero mesmo que a Carla R. tenha razão e que isto seja apenas os January blues a atuar. Ainda há pouco descobri o teu blog, seria uma pena deixar de poder acompanhá-lo :(
E quais granolas quais quê, quer-se é coisas originais nesta blogosfera ou começo a perder a fé na humanidade. E originalidade tem este blog aos molhos! A maneira como a tua escrita conjuga ligeireza com introspeção é admirável. Os episódios que relatas dão-me sempre que pensar. Dá para nos relacionarmos com eles, mesmo com coisas das quais não se tem experiência, e não são expositivos (se calhar por isso é que são relatable...). Continuação de boa inspiração é o que eu desejo aí para esses lados! :)
Gralha, é exactamente porque tu nunca escreveste sobre a granola que comeste ao pequeno-almoço e o que levavas vestido quando saíste de casa que eu leio o teu blog. E como eu deve haver muita gente. Porque felizmente anda por aí muita alma desgarrada que não se revê no rebanho.
Se não apetece, não apetece. Azar o nosso! É que se há coisas boas nisto de blogar sem "obrigações" é precisamente escrever sobre o que nos apetecer, ou não escrever.
É começares a fazer textos sobre as sementes de pássaro que comes ao pequeno-almoço, o salmão com ar ao almoço e a sopa sem batata ao jantar, e eu a enviar-te presuntos para casa, Tupperwares de feijoada e pão branco mais branco não há!!!!!!! E baba de camelo, muita baba de camelo!!!
;)
D.S., vou ver se consigo cumprir com tão elevadas expectativas :)
Amigo Imaginário e Ana., o problema é que eu até gosto muito de granola ao pequeno-almoço (baba de camelo também marcha), há o risco de descambar para esse tipo de conversa.
Obrigada, calita, obrigada. É isso.
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