Tendo de optar entre o lastro de uma decisão egoísta e umas colheradas amargas de agrado a expectativas alheias, hesito. Qual o menor dos males, a culpa prolongada ou a contrariedade momentânea? Em teoria, é fácil de responder. Na prática, vou andando e arrastando, tentando convencer-me da minha emancipação, desejando que isto de ser adulto trouxesse os benefícios prometidos pela profilaxia de moralidade que tomei obedientemente desde a infância.
3 comentários:
Nunca a culpa prolongada! Jamé!
Quando chegamos a adultos "moralidade" e "obedientemente" podem ser dois mundos distintos. A minha moralidade e da minha família exige que, socialmente, seja menos obediente e fure expectativas alheias... e é isto...
Precisamente, dona da mota.
Naná, o problema é quando o momentâneo também dura alguns dias.
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