Volta e meia sou acometida de palpitações. Este fenómeno acontece-me não mais de duas ou três vezes por ano, mas bate com força. Sonho com roupa e sapatos lindos, que me caem bem, que me fazem alta, esguia, voluptuosa, linda. E acordo para a realidade em que não posso comprar mais nada, não só porque não vejo ordenado há quase dois meses, mas porque o contentor é para encher de brinquedos e livros, e não de tecido desnecessário. Respiro fundo, afasto-me dos sites das minhas lojas preferidas, não abro os blogues das fashionistas de serviço, e vou fazer bolos, que me faz melhor.
E depois penso que este ano, em particular, não é difícil resistir às últimas tendências da moda. Se me fica mal, não uso. Se nunca gostei, não vou passar a gostar. Se nunca tive um par de calças à pesca do berbigão, superei a loucura do roxo integral, passei ao lado das psicadélicas unhas azuis, ignorei tanto os botins como as botas por cima do joelho, menina, não vão ser os padrões tigresse nem as lantejoulas douradas que me vão fazer vacilar. Afinal, parece que vai haver espaço para levarmos a bicicleta na bagagem.
5 comentários:
Eu sucumbi ao roxo integral.
Eu não me deixo acometer pelas tendências da moda... mas desgraço-me sempre que encontro um pedaço de tecido que eu acho que fica mesmo ao meu estilo...
E tigresses e lantejoulas não são mesmo nada o meu estilo!
LOL!!!! o que me fizeste rir mulher! lol
quanto aos cabelitos em modo algas no fundo do mar, há solução sim senhora: REZAR! Rezar muito para que se juntem aos restantes vassalos e deixem de olhar para o céu!
beijinhos
Lebasiana, o meu problema é que quando as algas crescem o suficiente para serem domadas começam de novo a cair. Tenho sempre vários comprimentos de cabelo, é uma pena que isso nunca vire moda.
O meu formigueiro está (quase) sempre em plena actividade. Malditas formigas!!!
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