22 outubro 2012

micronanoutilidades

Para quando, meus senhores,

Chuchas que não caiam da boca dos bebés adormecidos?
Meias de vidro que não se estraguem à primeira utilização?
Uma substância que nos tire o sono na hora, e não quando queremos adormecer serenamente à noite?
Alimentação wireless para equipamentos eléctricos?
Um aparelho que aproveite o metano libertado nos gases? (é que eu sou tão amiga das leguminosas)
Vocês não sabem nem sonham a quantidade de cientistas que tenho à minha volta todos os dias, e não há quem se chegue à frente para resolver coisinhas destas – querem todos dar resposta às imensas questões universais e aos grandiosos dilemas da humanidade. 
Fossem só os cientistas. Quantas vezes ficamos parados na vida, diante de dúvidas existenciais, e não damos vazão aos pequeninos problemas quotidianos? For falar nisso, tenho mesmo que arranjar joelheiras de jeito para o catraio.

6 comentários:

Ana C. disse...

Na retrosaria do Cascaishoping tens dezenas de variedades de joelheiras. 1 euro e tal o par.
Acabei de resolver um pequeno problema do quotidiano :)

gralha disse...

E não são daquelas fininhas, autocolantes, que não duram nos joelhos de um rapaz de 5 anoos que está sempre a brincar de joelhos?

Naná disse...

Queres umas joelheiras boas? Compra napa grossa ou cabedal e recorta umas! Era assim que a minha mãe fazia joelheiras e cotoveleiras

Podia haver também um sistema telepático que permitisse dar pisca no carro sempre que a malta vai mudar de direcção...

calita disse...

Essa das chuchas dava-me cá um jeito!

snowgaze disse...

As meias de vidro originais duravam uma vida. Tanto que os engenheiros tiveram que trabalhar para desenvolver umas que se estragassem mais depressa, para não acabar com o negócio.

Anónimo disse...

Tenho andado tão ausente, tanta coisa boa que produziste entretanto e eu sem comentar.
Assim: a maior qualidade de um homem é existir e acreditar, o resto vem por acréscimo. O meu sonho era entrar num livro da jane austen e não sair de lá. Eu bem vivo no campo mas uso mais calças do que vestidos, não tenho lareira, a salamandra ainda não foi ligada por causa do baby e só tenho tempo para ler na meia hora entre a minha saída e a do R. do trabalho (mas pelo menos recomecei a ler, ah...). Ontem fiz chá e esqueci-me de o beber...
As meias de vidro eternas começam a ser tão raras quanto os casamentos eternos, mas ainda acredito no casamento.
Por falar nisso, amanhã tenho que comprar umas...
Beijos amor!