Não é tanto o teor calórico de uma refeição mas a experiência de novas combinações de paladares, de preferência na companhia de quem mais gostamos. Não é o livro-objecto, nem a ideia iluminada no LCD, é a estória que está por trás. Não é o produto de artesanato local que trazemos de uma viagem, é o conhecimento de outros cheiros e sonoridades linguísticas. Não são os sapatos, as malas, os automóveis, os aviões supersónicos, os smartphones ultra-leves - é aquilo que, ao conseguirmos aceder-lhes, nos fazem sentir, momentanea e ilusoriamente: poder e segurança. Será que algum dia vamos perceber isso?
Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça. Terminei hoje o excelente curso de Introdução à Sustentabilidade, da Universidade do Illinois. Do muitíssimo que aprendi, deixo-vos só esta ideia:
"The transition to a sustainable, low-carbon global economy - by means that do not impoverish billions of people in the process - looms as nothing less than the Great Cause of the 21st century, and without doubt the greatest challenge humanity has faced in its long residence on earth.”
3 comentários:
Só vamos perceber isso quando começarmos a encarar os bens materiais como um meio para chegar a um fim e não um fim em mesmos...
Ah, eu para lá caminho com a família desde 2007, com a graça de Deus e alguns bons livros.
(para o primeiro parágrafo, digo. Em sustentabilidade ainda andamos a gatinhar - os transportes públicos, uso da biblioteca e compras em 2a mão já estão em implementados. De resto, caca)
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