23 setembro 2014

reis na barriga

Estou um bocadinho cansada das pessoas que confundem bondade com burrice, simpatia com falta de espírito analítico. Sei que há determinadas características que passaram de moda porque parecem contrariar a urgência do individualismo e da ambição umbiguista, mas era bom que quem se agarra à bóia do cinismo e da crítica constante percebesse que do outro lado da conversa pode estar alguém que sorri em silêncio porque rejeita até a atitude paternalista de tentar mostrar ao outro, com bons modos, que pode estar enganado.

2 comentários:

Maria Bê disse...

Estou a aplaudir de pé!
É engraçado, eu sou naturalmente afável e muito simpática, acredito no poder do sorriso para dar conforto e pôr o outro à vontade. Acho que muitas vezes isso é confundido com pouco siso, o que é triste. Já me pensei a sorrir menos nas reuniões da faculty para parecer mais séria. Que estupidez. Acabei por sorrir na mesma, é mais forte que eu.
E também já aprendi que é mais tonto quem discute com imbecis. Sorrir é bem melhor.
(Nem de propósito). Sorriso!

gralha disse...

Maria Bê, e estás tu num país bem sorridente. Imagina aqui na trombalândia.