Rapariga minha conhecida. Vinte e poucos anos. Metro e setenta, cinquenta quilos. Queixa-se que está gorda e comenta que eu é que sou mais estreitinha. Da primeira vez, pensei que estava a ouvir mal. Da segunda vez, achei que estava em risco de cair em distúrbios alimentares. Da terceira vez, percebi que é só uma daquelas raparigas que entoa este tipo de choradinhos para ouvir os outros a dizer: "mas tu estás óptima, estás magríssima, que disparate!"
Tenho tão pouca paciência para chamadinhas de atenção.
3 comentários:
Irritante, muito mesmo!
Se tivesses essa conversa comigo eu não me estaria a fazer de parva, lOlllll
Se bem que não sou dada a essas conversas, pelo contrário, também não gosto. A minha versão desde que perdi peso após o nascimento do L. são as pessoas a dizer, atenta nisto: ahh, não podes emagrecer mais senão ficas estranha; ahhh, estás tão magra, nem pareces tu; ahhh, não emagreças mais; ahhh, não emagreças mais... Concluindo, isto é gente que não gosta de mim, só pode. Eu acho que choquei muita gente por não ter ficado gorda depois de 3 filhos em menos de nada. ainda por cima fiquei mais magra do que antes dos filhos e deveria era ser uma condenada à obesidade por causa dos ilhos que, parece-me, é algo a que muita gente se agarra para se desculpar do desleixo. O que sei é que me sinto bem e, sim, ainda vou emagrecer mais um bocadinho e acho extraordinária a capacidade que as pesoas têm de ser parvas!
Vera, essas conversas e comentários gosto de encerrá-los com: qual é o IMC? É abaixo do peso, peso normal, excesso de peso, obesidade? O resto são (des)conversas, desvios culturais, e mais tretas. Ou essas pessoas não acreditam no que lhes dizem os médicos?
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