Já toda a gente se apercebeu de que quanto menos temos para fazer, menos fazemos, certo? Eu percebi isso no último ano de faculdade, em que só comecei a fazer a tese de licenciatura quando comecei a trabalhar a tempo inteiro.
O que é que uma pessoa faz quando tem muito tempo livre? Arrasta-se. Engonha. Feicebuca de cinco em cinco minutos. Adia a preparação de uma mudança familiar de continente para os últimos minutos.
E depois percebe que há muito quem ache que acordar às 9h30 é cedo, quando já não se lembra da última vez em que acordou depois das 7h30. E que há outras mães a tempo inteiro que afirmam que não têm tempo para levar os miúdos ao parque. O que é que fazem ao longo do dia, deixam-se hipnotizar pelo canal de televisão da Oprah?
A sério, nesta altura da vida, eu durmo oito horas por dia, cuido de dois filhos, brinco com eles, não vejo televisão, leio muito, cozinho todos os dias e não tenho empregada doméstica. E tenho imenso tempo livre. Imenso.
3 comentários:
Procrastinação is my middle name...
Acertaste na mouche... quanto menos se tem para fazer, menos se quer fazer... é o que sinto actualmente no meu local de trabalho e sinto-me horrivel por isso mesmo...!
Eu não sou procrastinadora assim desta maneira, aiiiiiiiiii!
Gralha, gosto do teu blog, pronto!!
Obrigada Naná, pronto!
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