23 setembro 2011
a adaptação
Tem sido feita de acordo com as características de cada um. O pai está bem em qualquer lado. A mãe (que nunca mudou o fuso horário do computador - denial is a river in Africa...) acha normalíssimo estar aqui e não se lembra sequer de como foi possível viver noutro sítio. O filho mais velho está bem em qualquer lado (desde que esteja lá a mãe). E o filho mais novo? O filho mais novo está a lidar como pode com tanta mudança que não compreende. Num dia está nos EUA, noutro em Lisboa. Noutro no Algarve, de novo em Lisboa e depois no Alentejo. Num, em casa dos avós maternos, noutro em casa dos avós paternos. De 24/7 com a mãe e o irmão em casa para a entrada progressiva na escola (travail oblige), felizmente com o irmão. São fusos horários, hábitos alimentares e camas diferentes, muitos abraços desconhecidos de gente que o adora mas que ele não conhece de lado nenhum. O meu filho pequenino anda perdido neste reboliço e só desejo que a poeira assente para que ele se possa sentir de novo em casa. Meu querido, a mamã não vai a lado nenhum. E em breve vais perceber que, nas horas em que te deixo na escola, não podias estar melhor entregue. Até lá, dou-te todo o mimo a que tens direito.
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3 comentários:
Ele depressa se vai adaptar, mas não se pode exigir que seja assim com um estalar de dedos!
Adorei a do "denial is a river in Africa..." :)
Agora é mesmo dar tempo ao tempo.
Acho que já aqui disse, mas tu vais ser a culpada de eu voltar mais cedo para Portugal. É que ainda não estou preparada (seja lá o que isso queira dizer), mas ao ler estes posts tão cheios de razão e de como-as-coisas-são-no-nosso-país dá-me uma pontada no peito e quero voltar a correr.
Estás feliz não estás? Nota-se :)
Beijinhos
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